terça-feira, 21 de dezembro de 2010

A PARTE

Emails recebidos, pps, sorte do orkut, mensagens, aplicativos do face, filme, frases ouvidas: tudo coincidindo... parece que hoje o Universo está querendo me dizer alguma coisa... tomara que eu saiba escutar direitinho...
Tem dias que me sinto uma peça de quebra-cabeça perdida... em outros, me sinto o quebra-cabeça sem a peça que se perdeu!


Zayra leu a sua frase Gandhi do dia
...

´A lei de ouro do comportamento é a tolerância mútua, já que nunca pensaremos todos da mesma maneira, já que nunca veremos senão uma parte da verdade e sob ângulos diversos.´

Zayra coco chanel dijo:

...

“A style does not go out of style as long as it adapts itself to its period. When there is an incompatibility between the style and a certain state of mind, it is never the style that triumphs.”
Valeu Vov'S!
Zayra recebeu um conselho da vovó ...
Zayra tomou uma dose de Clarice Lispector

...
Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Papo reto

Adoro Clarice Linspector: a forma como escreve, sobre o que escreve. Identifico-me, eu diria, em quase tudo que ela expressa. Meu livro de cabeceira é dela.
No mundo virtual, utilizo um  aplicativo do facebook com suas citações e dia desses me veio esta frase:
Zayra tomou uma dose de Clarice Lispector
"Pensar é um ato Sentir é um fato".
 
Ao ler isto, logo me veio à mente que Sentir às vezes dói... e Pensar, para algumas pessoas, também... ;)
 
Veja só, Clarice e eu, "dialogando"...  ;D

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Zezinho e compras virtuais

Deixei o computador ligado na página inicial de um site. Zezinho viu os escudos dos times de futebol e clicou indo pra uma loja virtual. Escolheu uma camisa de 300 reais do Timão! E disse: "mãe, comprei na internet!" E eu ingênua (de novo): "Ih filho, comprou ainda não, porque precisa colocar o número do cartão de crédito." E ele, mais do que ligeiro: "Me dá o número do teu cartão agora Mãe!"
;D rsrs  HUM! Eu hein! Vê lá! Achei melhor guardar meus cartões muito bem guardadinhos!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Zezinho e As Cariocas - Parte II

Notei certo desinteresse no episódio de hoje, então perguntei:
- Filho,não quer assistir As Cariocas hoje?
- Não quero, mãe.
- Por quê? (já prevendo o que viria)
- Porque não vai aparecer mulher pelada! (com aquele sorriso sacana de novo)

Não satisfeita, ao fim do episódio, quando temos a prévia do seguinte, insisto:
- E o próximo, você vai ver?
- Ah,esse vou.

Detalhe: a protagonista será a Grazi Massafera. No de hoje foi a Sônia Braga! ;D 

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Psicologia do Zezinho

- Mãe, hoje é dia de dormir com a Vovó.
- Ah, dorme comigo, filho! (toda cheia de manha pra ver o jeito dele)
- Não mãe, hoje é dia da minha Vó! (e ele nem aí pra mim)
- Mas filho, tenho medo de dormir só! (em tom de chantagem emocional mesmo)
- Mãe, vc tem que aprender a superar teus medos!!! (todo cheio de razão)

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Convicção, Atitude e otras cositas más

      Dia desses, estava revendo o filme P.S. EU TE AMO. Nele há uma personagem secundária, porém bem engraçada e interessante, interpretada por Lisa Kudrow (a Phoebe do seriado Friends). Ocorre que, quando ela se sente atraída por um homem, logo procura travar um diálogo com ele, fazendo um questionário com perguntas bem objetivas do tipo:
  1. Vc é solteiro?
  2. Vc é gay?
  3. Vc trabalha?
             E se o candidato não responde de acordo com as expectativas dela, tornando inviável que aquele encontro se transforme em um relacionamento sério, ela nem se dá ao trabalho de fazer o test-drive do beijo pra averiguar se há a tal da “liga” (clique, pele, como queiram chamar) e simplesmente o larga lá falando sozinho pra não perder mais tempo, já que está plenamente convicta do que busca e quer pra si em termos de relacionamento.  
                
            É uma boa técnica. Fiquei pensando em como seria meu questionário... Com certeza começaria com as mesmas dela (são básicas), mas acabaria por acrescentar outras, como por exemplo:
            - Vc Fuma? Bebe?
      - É baladeiro ou gosta de ficar em casa?
      - Gosta de dançar? Sabe dançar? (Dança de salão de preferência kkkk)
      - Gosta de cinema?
      - Gosta de conversar?

            Entre outras tantas... mas deixe pra lá, que o que quero mencionar aqui é outra cena bem mais interessante. Ela está em um bar com uma amiga e um amigo, quando ela faz o seguinte comentário a respeito de um homem que chama sua atenção:  - “Olha só ele é uma delícia! Que bumbum lindo”
            O amigo a critica perguntando: - ”Por que você tem que ser tão vulgar, como se os homens fossem pedaços de carne?”
            Ao que ela responde com um sorriso: -“Desculpe, esqueci que você se melindra porque tem bundinha murcha”.
            Ele insiste, muito “P” da vida: -“Por isso você não é casada. Age como homem e aí se queixa que os homens não a querem”.
            E ela novamente sorrindo com certo sarcasmo replica: -“AH, é por isso então? Porque eu achava que era por outro motivo. Pensei que fosse por eu achar que mereço o melhor! E ele existe, só que está com as mulheres erradas. E pra ser mais clara ainda: por séculos, os homens olharam meus peitos em vez de olhar nos meus olhos e apertaram meu traseiro, em vez de apertar a mão. Então, com licença, agora eu tenho todo o direito de olhar para o traseiro de um homem com apreciação vulgar e barata, SE EU QUISER”. E ri mais ainda!
            BRAVO! TOUCHÉ! O amigo calou-se! E essa atitude dela me lembrou muito algumas amigas minhas! Carapuças caiam, este é o momento!!!!!!!!!! ;D


            Só pra concluir. Em outra cena, na mesma noite, ela começa o diálogo de sempre com o cara do bumbum bonito. Tendo ele respondido tudo a contento, ela resume: “Então, você é hétero, solteiro, tem seu próprio negócio”.
             E ele, com um charmoso sorriso no rosto: ”Isso, se quiser lhe levo pra conhecer minha loja”. Ela, muito impressionada e também sorrindo: “AH claro, mas, antes, deixe eu fazer uma coisa...”

            Antes que ela sequer fizesse menção de beijá-lo (o teste final, claro), ele a segura pelo cabelo e pescoço, puxando-a para junto de si e largar-lhe aquele beijão cheio de pegada!

            Ela suspira e ao final do beijo, meio atônita e com um sorrisão ainda tem uma pergunta: - ”Qual é o meu nome mesmo?” Ao que ele responde, sem hesitar, o seu próprio nome (o que, confesso, não entendi se foi um erro de edição, do ator, ou se estava no roteiro mesmo querendo insinuar que ele quis mesmo confundi-la).

            E ela finaliza: - “Por onde vc andava?”.  -“Com todas as mulheres erradas”, ele responde. E beijou de novo. Bom, ela casou com ele!!!!
            Atitude é tudo!!!!!!!!!  Tanto a dela, quanto a dele!
            Sem esquecer, claro, da tal da “pegada” e da “liga” também! ;D

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Zezinho e a Fada do Dente

- Filho, o q vc quer q a Fada do dente traga?
- Joguinhos de futebol, bonecos de futebol.
- Tá, vou passar email pra ela.
- Qual é Mãe!? Eu sei quem é a fada do dente!
- Hum... E quem é?
- Tu, claro, que é quem sempre compra presente pra mim!

Só fiz rir.
Ainda bem que ele sabe! Mas já não se fazem mais crianças como antigamente. :/


FotoTexto


            Outro dia, mostrei ao meu filho minha velha amiga, uma câmera fotográfica Yashica. Percebi que ele, que agora está com 6 anos, nunca tinha visto outro tipo de câmera que não as digitais. Pois bem, fui lá, peguei a “CHICA” e apresentei-a ao meu rebento com toda pompa e circunstância. Logo de primeira ele me indaga: “Mas mãe, onde vê a foto?” Ali, naquele momento, senti um aperto no coração. Mostrei um rolo de filme, abri a câmera, e disse como funcionava. Ele olhava aquilo como algo muito distante dele e com razão. Aí dessa vez, fez o contrário: perguntou-me onde se colocava o filme na câmera digital (ele não havia visto ainda os cartões de memória).

          Uma boa experiência... constatar ali, na prática, ao vivo e a cores, que já vivi, presenciei, tive coisas que hoje são obsoletas. E olhe que ainda não cheguei na casa dos quarenta anos de idade. O tempo passa, a tecnologia voa.

Foi então que recordei que um dia, bem antes desta era da foto digital, tentei ser fotógrafa. Comprei livros sobre o assunto, ganhei livros sobre o assunto. Adquiri máquina fotográfica com direito a lente zoom e tripé, de quebra. Passava horas admirando aquelas fotografias lindíssimas dos livros.

Fotômetro, diafragma, obturador, perspectiva, enquadramento eram palavras que passavam a fazer parte do meu incipiente universo fotográfico. Nunca tive muita vocação pra autodidata, então tratei logo de procurar um curso. Sim, um curso me tornaria a fotógrafa que sonhei ser.

“Agora sim, agora vai”, pensei. Afinal de contas, fazendo um curso, eu teria a disciplina necessária, horário, conteúdo organizado, exercícios práticos. Teria um mestre a desvendar-me os mistérios da luz, a revelar-me os truques daquelas imagens tão cheia de efeitos que via nos livros. Como captar a alma de uma pessoa em um retrato em preto e branco?  De que forma brinco com a luz tornando aquela foto de paisagem em uma verdadeira pintura? Como registrar a beleza de um animal em movimento? Como fazer um simples sorriso emocionar aqueles que o olham?

Mais que respostas a estas perguntas, buscava uma forma de expressão. Queria mostrar minha forma de ver o mundo. Queria expor à luz os meus sentimentos por meio daqueles cliques, gerando empatia entre o meu olhar e o dos outros. Queria cruzar os olhares. Observar pra ser observada depois, por meio daquela forma de registro tão mágica. Queria tornar a observação concreta, palpável, talvez até personificada ali naquele papel fotográfico. Não apenas os negativos seriam revelados, muitas outras coisas mais...

Diferente de hoje, quando temos a tecnologia digital e já antevemos o resultado das fotos por meio daquela telinha na câmera, tínhamos o escuro, a surpresa, a ansiedade por ver o resultado após o processo de revelação. Buscar aquele envelope recheado com as fotos era um evento. E que decepção quando algo dava errado: filme velado, fotos desfocadas, tremidas, mal enquadradas, com pouca luz ou superexpostas... tudo era possível. Por mais que se conhecesse as técnicas, ter domínio sobre elas não era da noite pro dia. Havia que se gastar muitos cliques e estragar rolos de filme para se chegar lá! Eu mesma me frustrei várias vezes.

            Mas voltando ao assunto do curso de fotografia. Ocorreu que, em algum momento daquele processo, descobri que me aborrecia com toda a teoria em torno da feitura de uma foto. O que antes era minha curiosidade, tornou-se “burocrático” demais.  O mestre do curso dizia: fazer uma boa foto não é questão de sorte. É técnica. E eu me perguntava: será mesmo? E a sensibilidade onde fica nesta história?

No fundo eu achava que fazer boas fotos era apenas uma questão de sensibilidade e um "olho bom" pra aquela atividade. Adorava apreciar belas fotos, e para isso a tal da sensibilidade não me faltava, graças a Deus. No entanto, eu não tinha aquele “olho” de fotógrafa, nem a paciência necessária para aplicar todo aquele cabedal de técnicas para obter este ou aquele resultado.

Continuei amante da fotografia, porém a paixão tornou-se platônica apenas. Já não quero mais desvendar seus mistérios, já não a quero como fixação. Nossa relação é mais aberta, eu a visito de quando em quando, mas só por diversão, não mais com aquela obrigação de conquistá-la, muito menos ainda querendo dominá-la. Continuo a apreciar sua beleza e me encanto com as imagens feitas por quem tem apenas o tal olho bom ou que  também sabe utilizar as técnicas.

Mas não pense que desisti da fotografia. Descobri que podia fazer meus retratos de outra forma: passei a fotografar com as palavras... ;D


domingo, 31 de outubro de 2010

E fim!

Finda outubro...mês próspero de posts... tomara que novembro seja melhor ainda  pra contrariar aquele ditado q diz: Dia de muito, véspera de pouco. No caso, mês. Inté Novembro então!

Zé Banguela

Ontem, Zezinho ficou banguela pela primeira vez!!! Dentinho de leite caiu! WOUN! A Fada do dente vai ter que passar por aqui.

Zezinho Clown

Ele pegou os acessórios q eu trouxe de uma  festa e disse que iria fazer uma graça pra vó e pra tia. Desceu as escadas todo se achando, mas com menos de cinco minutos voltou decepcionado. Pergunto o q houve e ele responde tristonho: "Ninguém riu. É mãe, vida de comediante é difícil!" :D me acabei de rir.

sábado, 23 de outubro de 2010

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Zezinho

Só pra registrar: coloquei o Zezinho pra dormir cedo na terça-feira! Nada de cariocas, nem paulistas, nem amazonenses...hum!
ADORO uma rima!! ;D

MAIS OU MENOS


Quanto mais quero ter, menos me dedico ao ser
Quanto mais insisto em mudar-te, menos me percebo  
Quanto menos guardo, mais recebo.

Quanto mais indiferença, menos amor
Quanto mais dor, menos sorrisos
Quanto menos tristeza, mais amigos

Quanto mais sou vítima, menos encontro ajuda
Quanto mais critico, menos progrido
Quanto mais perdoo, menos agrido

Quanto mais me privo, menos vivo
Quanto mais teimo, menos aprendo
Quanto mais sofro, menos me rendo

Quanto mais , Quanto menos
Quanto menos, Quanto mais
Tudo depende de ti. Do que serás capaz?

terça-feira, 19 de outubro de 2010

domingo, 17 de outubro de 2010

Precocidade

Zezinho e eu estávamos vendo TV, quando passa a chamada da nova série da Globo, As Cariocas. Muito atento a TODOS os detalhes, ele manda essa: "Mãe, quando é?" E eu: "Terça-feira". Ele: "Vou ver As Cariocas na terça". Eu: "Filho, não é pra sua idade". E ele com a cara mais safada e um sorriso sacana no rosto: "Ah mãe, qual é? Vou ver As Cariocas sim". Penso comigo: Ai meu Deus!!

Jardinagem

Meu amor é como flor:
De lótus, de açucena,
Do campo ou de verbena.

Meu amor é como flor:
Tem perfume e gentileza
Muito cultivo de delicadeza.

Meu amor é como flor:
É beleza, música, poesia
Na tristeza e na alegria.

Meu amor é como flor:
Abre sorriso, brilha o olhar
Faz o coração disparar.

Meu amor é como flor:
No vasinho, ou no buquê
Sem perguntar o porquê.

Meu amor é como flor:
Adora sol, em sua leveza
Adora chuva, de surpresa.

Meu amor é como flor:
Colorido ou monocromático,
Às vezes selvagem, sempre aromático.

Meu amor é como flor
Nasce, morre, pode ferir
No silêncio ou na palavra, basta sentir.

Meu amor é como flor:
Pode estar no meu jardim
Mas nunca é só para mim.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Mais uma do Zezinho

 A avó saiu pra um niver, ele queria ir, mas como era de adulto, vetei, mas disse-lhe q poderia dormir com ela qdo voltasse. Lá pelas tantas, começou a ficar ansioso porque a avó não chegava e soltou: "Ah, essa minha vó é solteira!". E eu surpresa: "Por que filho?" Ele: por que ela demora a chegar em casa qdo sai! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Coisas de Zezinho

‎"Mãe, por favor deixa eu ver o Motoqueiro Fantasma?" . "Não , hora de dormir!". "-Ah por favor, não é terror, ele ganha uns poderes SOBRENORMAIS, é legal". "- Já pra cama!" (séria, mas me acabando de rir por dentro!) Nem consegui corrigir, mas tudo bem, o raciocínio tava indo na direção certa kkkkkkkkkkkkkkkkk

terça-feira, 5 de outubro de 2010

PILOTO AUTOMÁTICO


Acordar, tomar banho, desjejum
Dirigir, escola, trabalho, soltar pum!

Cumprir metas, relatórios, reuniões
Ser o Top Master, inventar algo, fazer milhões!

Almoçar, cochilo, enrolação
Fim do expediente, lanche da tarde, malhação

Trânsito louco, lento, pesado
Humor seco, cansaço, enrrugado! 

Fim de semana, sexta: barzinho
Falar mal do chefe, paquera, um sonzinho

Sábado: dança, amigos, balada
Beijar na boca, drinks, pegada.

Domingo: Shopping, supermercado, cinema
O que fazer? Morgar no sofá? Sempre um dilema...

Família reunida à mesa, comemorações
Risadas, conversas profundas, algumas chateações.

Chá de panela, casamento, chá de bebê
“Ah tá fora de moda, mas eu vou fazer!”

Pois não, sim senhor, não senhora,
por favor, com licença, só se for agora!

Mil perdões, me desculpe, foi mal
Sem sentir, me tornei assim: banal!


segunda-feira, 6 de setembro de 2010

ORKUT X FACEBOOK

No ORKUT todo mundo é feliz! No FACEBOOK também!
No ORKUT só add quem conheço. No FACEBOOK o mundo inteiro me conhece!
No ORKUT: “Quem sou eu” (mesmo que não seja realmente quem eu sou). No FACEBOOK : o que penso (mesmo que seja o que outros já pensaram antes).
“Orkutiando” encontrei quem havia perdido. No “Face”, para os íntimos, fiz amigos até na Turquia.
Já cometi “ORKUTICÍDIO”, pra renascer em outra vida no FACEBOOK.
Já abandonei o Facebook, porque me senti traindo o Orkut. Sabe como é, paixão antiga, pode voltar...antiguidade é posto...
Tem gente q leva os dois “de boa”. Adoram um triângulo amoroso...
No Orkut tenho só um bonequinho, no Face, um monte de joguinhos.
No Orkut sou comunidades, no Face tenho aplicativos.
Já tenho 753 fotos em 48 álbuns no meu orkut (nem é, exagerei, claro! São só 358...). No meu Face só coloquei três fotinhas, não conseguia postar nenhuma.
Tem dias que quero apagar os dois! Aff, muita página pra visitar, administrar e atualizar. Mas aí, vi que o Face tava sendo habitado e eu não queria ficar out de jeito nenhum!
Outro dia recebi um convite para um tal de, como era mesmo o nome? Gazzag? My Space?
Sei não, tô pensando em reativar o Twitter, é mais chic e vc pode virar celebridade se conseguir alguns milhões de seguidores!!!!!!!!!!!!!!!!
Será que vão querer saber o que eu to fazendo agora? ;D

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Conselho de amigo

Mas eu te digo, um dia irás perceber:

O tempo que perdes hoje, chorando por coisas vãs,
Jamais será resgatado em doces amanhãs.

Faça o que te faz feliz, pense no que te faz sorrir.
Ganharás mais, apenas por existir.

Divide o teu saber e o teu ignorar
Doe-se sem medo, entenda o que é amar.

Não deixe que tudo se torne um mero acontecer,
Sem que domes o teu destino, para nele fenecer.

Sê tu, sim, vontade constante, força motriz
de planos vibrantes, para que possas dizer: eu fiz.

Cria as tuas crias, sem nada delas cobrar
Desapega-te de tudo isso e terás aprendido a voar!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

É pra cambret ou pra quebrar?

Como boa Zoukaholic, estava fuçando pela internet algumas imagens e artigos sobre Zouk pra compartilhar com os Clandeztinoz. Eis que me deparo com um comentário em um determinado blog que me deixou, por um lado, inquieta, e por outro, reflexiva.


Dizia mais ou menos o seguinte: “A dança de salão deve ser uma atividade independente da idade, ou seja, da criança ao idoso. O Zouk é um estilo que é mais apreciado pelos dançarinos de tribo mais jovem. O Zouk é um ritmo não muito adequado para os que passaram de uma determinada faixa etária e principalmente para as pessoas com problemas de coluna.”

Ora, um tanto quanto incoerente tal opinião, o que me levou a dois pensamentos. Vamos ao primeiro: ao mesmo tempo em que diz que a dança de salão independe da idade, carimba o Zouk como um ritmo não adequado aos de mais idade. COMO ASSIM CIDADÃO? Nisto fiquei inquieta.

Não penso ser o zouk inadequado aos que simplesmente “passaram de uma determinada faixa etária”. Que preconceito é esse? Seria porque o Zouk tem como uma de suas características a sensualidade dos movimentos? Ou seria pelos contorcionismos e força muscular exigidos pelos cambrets, jogos de pescoço e enlace de braços?

Sentir-se bem ao dançar, qualquer que seja o ritmo, é o que importa realmente. Desde que o dançarino, seja ele adolescente ou sexagenário, esteja à vontade, curtindo a música e o ritmo, e ficando feliz, não há que se falar em inadequação.

Limitante a idéia de rotular este ou aquele ritmo como sendo destinado a uma faixa etária apenas. É como dizer que o Bolero não é para ser dançado por jovens. Pura generalização.

Concordo que pode ocorrer maior identificação de uma faixa etária com determinado ritmo, por conta de características que possam estar presentes em ambos, mas daí a se falar em inadequação, pura e simplesmente por causa da idade, é o tipo de pensamento preconceituoso e inconcebível.

Se a pessoa está saudável, e possui uma boa condição física, que importa se ela tem 20, 30, 40, 50 ou 60 anos para dançar Zouk? Por que se privar do prazer de dançar ZOUK por achar que por ter esta ou aquela idade irá se expor ao “ridículo”? Para se dançar não tem idade.

E aqui chegamos à segunda reflexão: é fato que alguns dos passos do Zouk, os cambrets, por exemplo, exigem mais do corpo do dançarino, principalmente da coluna, sendo contra-indicados aos que portarem algum tipo de problema nesta região. Assim sendo, deve-se, prudentemente, evitar os movimentos que exigirem demais da coluna e pescoço, mas isso não significa que a pessoa será banida do Zouk.

Há muitas outras formas de dançar. O Zouk não é só cambret, jogadas de pescoço e contorcionismos. Uma base bem executada, um giro equilibrado, uma “patinha” realizada com graciosidade, e claro, tudo isso aliado à uma expressão facial marcante, ou um belo sorriso, deixam a dança bonita e proporcionam satisfação aos dançarinos e a quem assiste.

E mesmo para aqueles que não tem nenhuma limitação física, a preparação para se dançar é indispensável. Como nos orientam nossos queridos professores, é importantíssimo alongar-se antes, para evitar lesões. Aquele lindo jogo de cabeça, que as damas fazem e que torna o movimento tão fluido, demanda uma flexibilidade no pescoço. É comum, estarmos dançando e de repente ouvir um estalo de vértebras.

Damas e cavalheiros devem estar conscientes para executar tais passos de forma adequada e segura, respeitando os limites do corpo. Por isso, é importante que os cavalheiros lembrem-se que uma dama não é igual à outra, logo, o passo não sairá exatamente igual com todas, e que não poderão realizar determinados passos com todas as damas. Tem que respeitar a limitação do par.

Da mesma forma, as damas não podem esperar que a condução seja a mesma, devendo estar atentas à maneira de conduzir de cada cavalheiro, pois cada um tem jeito próprio de indicar o passo a ser executado.

Em ambos os casos, deve-se considerar que os dançarinos, sejam damas ou cavalheiros, poderão não obter êxito na realização do passo, dependendo de sua condição física e do estágio em que se encontrarem no aprendizado de Zouk. Isso, aliás, se aplica em qualquer outro ritmo.

Enfim, é bom lembramos sempre que, embora o ritmo e os passos sejam os mesmos, os dançarinos não o são. Cada um é um universo diferente do outro. Cabe a nós, dançarinos aprendizes, nos descobrirmos e descobrirmos uns aos outros em nossos universos, respeitando os limites de nosso corpo e do parceiro, independente de idades e habilidades, e assim extrair de nossa dança as melhores POSSIBILIDADES, afinal ZOUK também é pra cambret, mas não pra quebrar!!!.

(Escrito em 23.03.2009 para o Clandeztinoz Zouk - grupo de amigos que adora dançar Zouk)

sábado, 21 de agosto de 2010

De Ocasião

Te quero, mas só por hoje

Penso em ti quando tô carente

Morro de saudades, mas nunca marco um encontro

Gosto de sua companhia, desde que não tenha mais ninguém por perto

Amo conversar contigo... sobre os meus problemas

Te acho legal, porquê você ri das minhas piadas

Não te vejo há séculos, mas somos amigos de infância

Conte comigo, se não for atrapalhar minha rotina

Lembrei de ti outro dia: precisei de uma consultoria na sua área

Claro, vamos sair sim, se for no seu carro

Não posso falar agora, mas daqui a dois dias retorno tua ligação

Te adoro, principalmente quando você concorda comigo!

Funciona assim: eu peço, você faz! Sem questionar, óbvio.

Ah, naquele dia? Não pude ir, tive que levar o cachorro da minha vizinha ao pet shop

Qualquer coisa, passa lá em casa, mas liga primeiro porque posso estar ocupado.

Desculpa, esqueci de fazer o que você me pediu... aliás, o que foi mesmo que você me pediu pra fazer?

Virtualmente nos damos muito bem!

Por que não te respondi? A conexão caiu e não consegui mais entrar

O que mais você quer de mim?

Uma vez ao ano, ainda te mando um scrap porque o orkut me lembra do teu aniversário!

Por isso que te gosto: vc me entende!

Desnudando

Escrever é despir-se. Pode ser aquela tirada de roupa básica, pra tomar uma chuveirada, ou então aquele striptease caprichado que você faz para o objeto de seu desejo em um dia especial.


De qualquer jeito vc acabará nu... às vezes na penumbra, às vezes sob holofotes...mas sempre NU. Você pode até utilizar uns acessórios pra disfarçar as imperfeições ou utilizar alguns artifícios pra esconder o que não quer que seja visto por completo.... mas algo de você sempre vai ficar à mostra, deixando-o vulnerável...

Escrever é correr riscos:

- Não ser compreendido ou ser compreendido (nem sei o que é pior),

- Ser mal interpretado e julgado: culpado? inocente? medíocre?

- Ou o que pode ser ainda mais frustrante aos mais sensíveis: ser ignorado.

- Vc pode achar q acabou de parir um texto super-ultra-mega criativo para logo depois cair na real de que trocentas milhões de mentes já abordaram aquele tema, já utilizaram aquela mesma idéia, e o que é mais desesperador, de uma forma melhor que a sua!!!!!!

Mas não importa. Fosse isso empecilho, ninguém escreveria mais nada. A questão-chave, a meu ver, se encontra no fato de que quando você se expressa por escrito, preto no branco, o comprometimento é maior porque o conteúdo fica perpetuado. Está ali, concretamente, pra ser visto a qualquer hora por quem queira. O pensamento se concretiza, ali no papel, ou na tela do computador (como queira). E nesse mundo de internet, blogs, emails, redes sociais e afins, a coisa não só se eterniza, mas se propaga rapidamente.

Diferente da linguagem oral, menos “palpável”, por assim dizer. Como diriam alguns: palavras o vento leva... Se não consegue se expressar falando, que seja escrevendo. Quem gosta de escrever, tem NECESSIDADE de escrever, senão Implode.

Eu preferi Explodir... e despir-me da concha protetora... assumir os riscos... e encarar a nudez do que vai em minha cabeça e em meu coração, nem que seja só pra mim... pois ainda que não seja inédito, nem genial, ainda que não seja lido, nem tão pouco compreendido, o que colocar aqui faz parte de mim e pelo menos pra mim fará algum sentido...ou não.

TEST DRIVE

Escrever é despir-se.