sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Na escola da vida
Não sou dos números,
muito menos das leis dos homens.
Sou das palavras, dos sentimentos.
Com eles, teço os meus escritos,
e vou vivendo os meus momentos.
Em minha matématica,
sei somar amor, diminuir tristezas,
multiplicar sorrisos e dividir alegrias.
Obedecendo somente à Lei do coração,
E sendo feliz, ainda que na transgressão.
Só entendo a química da pele,
aquela que arde, queima, causa rubor
Dilatando os poros, espalhando calor.
Física... ah, cansei de tentar entender!
porque o oposto atrai e me faz sofrer?
Biologia, a mais amada das ciências
evidente, sempre muito interessou:
o ser vivo, mistérios, células, espécies
da anatomia à genética, tudo admirei,
e pela sede do conhecimento, procriei!
Mas o meu real estímulo e inspiração?
a língua, a linguagem, a linguística
a literatura dos sensíveis gênios,
artesãos nos labores de expressar
o sonho, o medo, o sofrer, o amar...
Escrito em 8.9.11 à noite
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